A mineradora Vale confirmou que algumas frentes de trabalho seguem ativas para o tratamento da água do Rio Paraopeba que foi totalmente poluído no ano passado, por causa do rompimento de uma barragem de rejeitos em Brumadinho.
Segundo o engenheiro Rogério Galvão, gerente executivo da Reparação, a Vale quase quadruplicou o número de pontos de monitoramento da qualidade da água do Paraopeba, incluindo seus principais afluentes.
Coletas periódicas de amostras da água e do sedimento para análises de diversos parâmetros continuam sendo feitas. Segundo as análises, a turbidez média do Paraopeba, de maio para cá, vem caindo significativamente.
De 50 passou para 5 NTUs, que é a unidade matemática utilizada como medição. Esse índice, segundo o engenheiro, é considerado muito bom na classificação dos rios de água doce. Em alguns trechos a água já está cristalina.
E sobre a entrega da adutora que vai ligar o Rio Pará ao reservatório da concessionária Águas de Pará de Minas, a Vale estima que isso acontecerá dentro de duas semanas. Até lá, ela continuará pagando multa diária de R$100 mil. O acumulado de 10 de julho, que era o prazo definido pelo acordo judicial, até agora é de R$2.700.000,00.
Foto Ilustrativa: Divulgação/Vale
