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Vereador de Mateus Leme é preso sob suspeita de envolvimento em três homicídios e a Polícia Civil acredita em outros crimes

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A população de Mateus Leme, cidade que fica a 37 km de Pará de Minas, continua sob o impacto da prisão do vereador Reginaldo Teixeira Rodrigues, de 44 anos. Ele é suspeito de envolvimento em pelo menos três homicídios na cidade. Na casa dele foram apreendidos ontem pendrives, um celular, R$12 mil em espécie e R$100 mil em cheques. Quando os policiais chegaram, precisaram arrombar a porta. Lá dentro, ele ainda tentou se esconder.

Também foram cumpridos um mandado de prisão e oito de busca e apreensão na casa do vereador, de familiares deles e de possíveis comparsas suspeitos de estarem envolvidos nos crimes. 
Segundo a delegada Lígia Mantovani, o primeiro crime teria ocorrido em 2004 e anos depois aconteceu o segundo, também motivado pelo tráfico de drogas. Já em 2019 aconteceu o terceiro crime, esse de cunho político. Em todos os homicídios a forma de agir foi a mesma, o que levou ao indiciamento do vereador. 

A investigação contou com apoio da Polícia Civil de Contagem, que atende cidades da região metropolitana. Segundo a delegada, o auxílio de fora foi necessário porque o vereador fazia ameaças veladas contra a vida de policiais e outras autoridades de Mateus Leme. Ele dizia o tempo todo que com ele não acontecia nada.

O inquérito que apura os três homicídios já foi concluído, mas a polícia suspeita que Reginaldo possa ter participado de outros. Algumas testemunhas prestaram depoimento, mas outras se negaram temendo pela vida e integridade física. Outros afirmaram que só falariam depois que ele estivesse preso.

Há vários anos, Reginaldo trabalhou como voluntário na Delegacia de Polícia da cidade e a delegada acredita que ele passava informações privilegiadas aos seus comparsas, já que tinha acesso a dados importantes. 
O advogado de defesa do vereador, Éderson Pereira, declarou à imprensa que vai aguardar o que realmente a delegada tem de materialidade para suportar tamanha operação.

O advogado disse que até agora não viu nada, até mesmo porque na casa do seu cliente não foi apreendido nada que tenha conexão com acusação de homicídio e acusações gravíssimas de tráfico de drogas. 
Éderson Pereira alegou ainda que o momento é de muita prudência e cautela. Ele imagina que exista um viés político, com a possibilidade de pessoas estarem tentando incriminar o vereador porque ele é bem votado e quer disputar reeleição neste ano. O vereador Reginaldo Rodrigues está em seu segundo mandato e a prisão dele é de caráter temporário.

Foto: PCMG/Divulgação e Redes Sociais




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