A população de Pará de Minas continua chocada com as informações que vêm da Turquia e da Síria, após o forte terremoto que atingiu os dois países no último dia 6 de fevereiro.
Até o momento, mais de 37 mil pessoas perderam a vida em decorrência da tragédia, sendo a maioria na Turquia, com mais de 31 mil mortes. Os números, no entanto, podem ser maiores, pois parte da região afetada na Síria é controlada por rebeldes, o que dificulta a coleta de dados.
Ainda assim é possível afirmar que este é, por enquanto, o sétimo desastre natural com maior número de mortes do século XXI. Para se ter ideia da dimensão da tragédia, somente na Turquia, 6.444 prédios desabaram.
Para ajudar na busca por sobreviventes, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais enviou seis militares com experiência em missões humanitárias para a Turquia. Eles chegaram ao país na última sexta-feira e, desde então, estão superando inúmeros desafios para salvar vidas.
O major Heitor Aguiar Mendonça é um dos seis bombeiros militares convocados para a missão. Ele conta como está sendo o trabalho na Turquia e o grau de destruição provocado pelo terremoto.
Além dos militares, o Corpo de Bombeiros de Minas enviou um equipamento tecnológico fundamental para esse tipo de trabalho. Trata-se do detector de vidas, que está ajudando a localizar sobreviventes.
Não foi informada quando os bombeiros voltarão a Minas Gerais, mas a tendência é que a busca por sobreviventes esteja chegando ao fim. A previsão é da Organização das Nações Unidas (ONU). A agência disse que o foco, agora, deve ser o de garantir abrigo e condições básicas aos sobreviventes e desabrigados.
