Considerada a segunda melhor data para o comércio, perdendo apenas para o Natal, o Dia das Mães terá menos brilho neste ano. E não estamos falando do carinho nem das homenagens dos filhos – o assunto aqui é mercadológico.
Em condições normais, essa seria uma das semanas mais importantes do ano, com diversas promoções, campanhas publicitárias e muita movimentação nas ruas para a compra dos presentes oferecidos no segundo domingo de maio que, neste ano, vai cair no dia 10.
Mas o cenário desenhado pela pandemia do novo coronavírus desconfigurou toda a programação tradicional desta época. Em cidades onde o comércio permanece fechado ou com funcionamento limitado às atividades consideradas essenciais, a queda nas vendas deverá ultrapassar a marca dos 70%.
Já nos locais onde as regras de distanciamento foram flexibilizadas, caso de Pará de Minas, os lojistas esperam conseguir bom volume de vendas, na tentativa de retomar os negócios depois de um mês fechados.
Roberto Márcio Baeta, gerente da Camargos Móveis e Eletro, reconhece o momento delicado em relação à crise, mas mantém boa expectativa para as vendas desta semana.
Além do segmento de móveis e eletrodomésticos, outros como vestuário, cosméticos, chocolates e flores, também têm boas expectativas de vendas até o fim de semana.
Como alternativa à venda presencial, que ainda tem sido bastante afetada pelas medidas de distanciamento social, muitos estabelecimentos têm trabalhado pelo telefone, assim como as redes sociais ou mesmo através dos site de vendas. Com bastante criatividade e muitas promoções, o empresariado espera atrair o consumidor, apostando no apelo emocional da data comemorativa.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
