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Teleaulas da rede estadual começam com muitas dúvidas e queda de sinal: foi uma estreia desastrosa

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As teleaulas em Minas Gerais começaram ontem com muitas dúvidas e queda de sinal. As aulas virtuais foram propostas pelo Governo de Minas para que os alunos não perdessem mais tempo. Mas a estreia foi desastrosa, segundo opinião da maioria. Enquanto uma parte dos alunos se esforçava para tentar entender os conteúdos propostos pelos professores dos ensinos fundamental e médio, outros fizeram da sala virtual uma espécie de bate-papo online para rever os colegas de classe.

Ao fim das lições, um tira-dúvidas com professores simulou o que poderia ser esse momento de interação entre alunos e educadores. Cerca de 18 mil alunos acompanharam o conteúdo ao vivo pelo Youtube. Em alguns momentos não ficou bem claro no início da explicação de cada um, para qual série se destinava aquele conteúdo, o que acabou gerando uma enxurrada de conversas nas redes sociais entre alunos que queriam saber quando seriam as aulas de sua série.

Outros alunos também chegaram a relatar queda na live. Em Pará de Minas ontem não foi possível assistir as aulas através do canal 46, retransmitido pela TVI, já hoje as aulas já estão sendo exibidas normalmente. O Jornal da Manhã buscou informações em Pará de Minas sobre a avaliação dos educadores e eles foram unânimes em reconhecer que embora a iniciativa do governo seja pelo prosseguimento dos estudos ela pode não surtir o efeito esperado.

Professores consultados pelo JM disseram que os conteúdos de ontem deixaram muito a desejar. Eles também não acreditam na eficácia das teleaulas para crianças e adolescentes, já que nessa faixa etária facilmente se perde a concentração.Também apontaram os problemas de conexão das escolas com a Secretaria de Estado da Educação e defendem que o correto seria o Governo de Minas invalidar esse semestre letivo porque, afinal, foram dois meses de aulas perdidas.

Os educadores ouvidos pelo JM também lamentaram a resistência do governo estadual em relação às sugestões da categoria, alegando que não são ouvidos, apesar da experiência. Nenhum deles gravou entrevista porque as manifestações estão proibidas. Segundo fontes, as Superintendências Regionais de Ensino estão repassando as informações colhidas nos municípios de suas jurisdições para a Secretaria de Educação.

Foto: Reprodução Youtube/Rede Minas - Divulgação/SEE







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