Eventos como shows musicais, espetáculos e festivais que provocam aglomeração de pessoas, continuam suspensos devido à pandemia da Covid-19, que já matou milhares de pessoas no Brasil e no mundo. Muita gente reclama da falta desses momentos de descontração e diversão, que são uma válvula de escape para o estresse do dia a dia.
E se para o público a ausência deles está sendo muito sentida, para os produtores, artistas, técnicos, seguranças e outros profissionais da área, a situação é ainda pior. Sem trabalho e sem dinheiro, muitos estão enfrentando sérios problemas financeiros, inclusive se arriscando em outras atividades para conseguir sobreviver.
Um deles é o promotor de eventos Adilson Alves e Silva, organizador do Fúria Sobre Rodas, evento automotivo e musical que movimenta milhares de pessoas em várias cidades da região. A agenda do Fúria já contava com 47 festas confirmadas, com artistas e estruturas contratadas e parcialmente pagos e o empresário foi obrigado a assumir os prejuízos.
Para conseguir pagar as contas acumuladas, a maneira que ele encontrou para vencer a crise foi apostar em um dos produtos mais consumidos da temporada: a máscara.
Importante lembrar que os artistas e empresários do setor cultural têm direito ao auxílio emergencial que foi liberado para esse grupo de profissionais. São três parcelas no valor de R$600,00 para os artistas, enquanto que para as empresas do setor cultural, o valor pode variar de R$ 3mil a R$10 mil.
Para receber a ajuda, eles precisam fazer um cadastro na Secretaria Municipal de Cultura presencialmente ou através do site parademinas.mg.gov.br.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM