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Duas semanas e a avaliação continua pessimista: as aulas on-line na rede pública não estão sendo eficientes

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Duas semanas de aulas on-line na rede pública de Minas Gerais e o balanço não é nada positivo. Mesmo levando em conta o esforço da Secretaria de Estado da Educação e das secretarias municipais, a avaliação dos especialistas é preocupante. Os alunos continuam com dificuldade de aprender e os profissionais responsáveis pelo acompanhamento têm percebido que falta tempo ou interesse dos pais para acompanhar a maratona.

Quedas constantes no sinal da internet também prejudicam o acompanhamento das aulas, sem falar na má qualidade ou na ausência do sinal da TV Minas em vários municípios. Os resultados também não são bons no que diz respeito aos exercícios que estão sendo distribuídos para os alunos, através de cartilhas e formulários. Em muitos deles é possível perceber a letra de adultos, evidenciando a falta de envolvimento do aluno.

A situação está chegando a tal ponto que os próprios pais – pelo menos muitos deles – passaram a pedir o cancelamento desse semestre que representará pouco na educação dos filhos, levando-se em consideração as condições atuais. O descontentamento também é grande por parte dos professores. Eles reconhecem as grandes deficiências das aulas on-line, mas estão proibidos de se manifestar publicamente.

E ontem, o Congresso Nacional prorrogou por mais 60 dias a validade da medida provisória que promove ajustes no calendário escolar. Pelo texto, as escolas da educação básica e as instituições de ensino superior que estão com as aulas presenciais suspensas, poderão distribuir a carga horária – de 800 horas anuais – em um período diferente dos 200 dias letivos previstos na legislação.

O ajuste valerá enquanto durar a situação de emergência na saúde pública. Tanto a carga horária como o número de dias letivos são definidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). A educação superior também conta com a previsão legal de 200 dias letivos obrigatórios. A carga horária se aplica de acordo com as diretrizes curriculares dos cursos. A flexibilização deverá seguir as normas dos respectivos sistemas de ensino.

A medida provisória aguarda votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Foto: Reprodução Youtube/Rede Minas - Divulgação/SEE






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