Não há dúvida que nos últimos anos o comércio on-line vem comprometendo as vendas nas lojas físicas. De olho na comodidade de comprar sem sair de casa, usando poucos cliques no celular muita gente migrou para o ambiente virtual. A rapidez das entregas e a variedade de produtos disponíveis, vindos inclusive do exterior, são diferenciais que aceleraram o crescimento do modelo de comércio.
Esta realidade tem provocado transformações nos estabelecimentos físicos que, para se manter no mercado precisaram inovar tanto em produtos quanto no relacionamento com o cliente, mais próximo e personalizado. Mas existem alguns setores que sofrem mais com o avanço das tecnologias. Um deles é o comercio de impressos. As antigas bancas de jornais e revistas já estão quase extintas.
E a explicação para o desaparecimento deste segmento é a migração de grande parte das publicações do papel para as plataformas on-line. A popularização das redes sociais, com a adesão das maiores linhas editorias do país também contribuiu para este cenário.
De acordo com Fabíola Aparecida Teodoro, que trabalha numa banca de revistas em Pará de Minas tem sido difícil resistir a estas mudanças do mercado. Se antigamente a banca só vendia jornais e revistas, hoje ela precisa oferecer muito mais do que isso para garantir a frequência da clientela.
O que também garante a sobrevivência das bancas é o hobby de vários colecionadores de selos, revistas em quadrinhos, publicações antigas e dos álbuns de figurinhas. Estes itens também podem ser facilmente encontrados na internet, mas o gosto de garimpar podendo tocar o material, e a possibilidade de conhecer outros colecionadores, faz da velha banca um importante ponto de encontro que precisa ser preservado.
