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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Suspeitos do assassinato do médico que foram presos em Pará de Minas já estão sendo transferidos para o Mato Grosso

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É grande a expectativa em torno da coletiva de imprensa que o delegado Erasmo Cubas vai conceder hoje, para falar sobre a prisão de quatro suspeitos do assassinato do médico Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos, em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Os suspeitos foram presos ontem em Pará de Minas e já estão sendo transferidos para Dourados. A prisão deles é resultado de um trabalho realizado através de uma parceria da Polícia Civil com a Polícia Rodoviária Federal.

A presença dos agentes da Polícia Federal, logo nas primeiras horas de ontem, na porta da Delegacia de Polícia de Pará de Minas, deu os primeiros sinais de uma movimentação fora da rotina. No entanto, nenhum policial tinha autorização para falar do caso. O Jornal da Manhã procurou pelo delegado Carlos Henrique Gomes Bueno, titular da Regional local, mas ele disse que a revelação dos fatos caberia ao delegado de Dourados.

Muitas perguntas estão sendo feitas em torno do caso. A população de Pará de Minas está curiosa em saber quem são os suspeitos do assassinato, se eles moravam aqui ou apenas se escondiam na cidade e o que teria motivado o crime. O médico Gabriel Rossi foi encontrado morto uma semana depois do seu desaparecimento. Ele estava em uma casa da cidade de Dourados que foi alugada através de um aplicativo para o período de quinze dias. Segundo o proprietário do imóvel, dois homens chegaram a pé para pegar as chaves.

O médico foi achado em cima de uma cama com os pés e mãos amarrados e ainda usava o uniforme do hospital em que trabalhava desde a formatura, em março deste ano. O corpo já estava em decomposição. O exame necroscópico revelou que a morte foi por asfixia e provável estrangulamento. Segundo a Polícia Civil, o celular do médico continuou sendo usado mesmo depois dele desaparecer.

De acordo com a polícia, a família só registrou o boletim de ocorrência no dia 2 de agosto, uma semana depois do seu desaparecimento, porque até então acreditava que estava trocando mensagens com ele pelo telefone. Numa das mensagens, aparecia o texto: “Arruma aí quem tem R$5 mil na conta, eu pago na quarta-feira, dia 6. Preciso mandar pro meu tio aqui, ele tá me enchendo o saco”.

Já a vizinha da casa onde aconteceu o crime só se deu conta disso depois de ver notícias a respeito. Como ela havia visto um jaleco dentro do carro abandonado perto da casa, acionou a polícia acreditando que podia ter relação com o caso. Ela disse que não ouviu barulho estranho nos últimos dias. O horário da coletiva de imprensa que vai esclarecer os fatos foi anunciado para as 10h30.

Foto: Adilson Domingos/Reprodução Dourados Informa






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