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Pagando a conta: empréstimo para custeio da crise energética vai sair do bolso do consumidor

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Em meio a tantos aumentos e com a inflação oficial batendo na casa dos dois dígitos, em mais de 12% no acumulado dos últimos 12 meses, o cidadão brasileiro ganhou mais um motivo para se preocupar com a saúde financeira.

É que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o orçamento de 2022 da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que é um fundo setorial que financia diversos subsídios ao setor energético brasileiro. O valor aprovado foi de mais de R$ 32 bilhões, dos quais R$ 30 bilhões serão pagos pelos consumidores na conta de luz.

O valor se refere ao empréstimo, autorizado pelo governo federal, de bancos públicos e privados para as distribuidoras de energia serem ressarcidas pelos custos da crise energética do ano passado. 

Segundo a Aneel, o empréstimo pode resultar no impacto médio de 3,39% na conta de luz e o efeito deve variar conforme as regiões. Para consumidores do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste, o impacto será de 4,65% nas tarifas. Já para os do Norte e do Nordeste, o aumento será um pouco menor: 2,41%.

E os aumentos não param. 2023 nem chegou e já tem previsão para o consumidor brasileiro arcar com o novo empréstimo feito ao setor energético, no valor de R$ 10,5 bilhões. A operação de crédito resultará em tarifas mais altas, porque os cidadãos é que vão pagar o empréstimo ao longo dos próximos anos.

Foto Ilustrativa: Cemig/Divulgação






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