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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Empresários reagem: cadê a ajuda prometida pelo governo?

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O movimento nas ruas de Pará de Minas ontem foi de assustar. O elevado número de pessoas em circulação, muitas delas sem máscara, foi alvo de vários protestos. Boa parte de quem saiu de casa foi para resolver pendências junto aos bancos e casas lotéricas e até nos passeios havia congestionamento de pessoas, sem falar nas filas enormes.

O movimento nos supermercados e sacolões também foi grande. Já no comércio lojista, que desde sexta-feira readquiriu o direito de fazer entregas no balcão e receber prestações, a presença de consumidores foi pequena para grande frustração dos comerciantes.

Com volume de vendas em baixa, já há vários meses, devido à perda do poder aquisitivo dos consumidores, os lojistas tentam driblar a crise mas está difícil. E o cenário não é diferente para os ramos considerados essenciais, que têm permissão para funcionamento normal durante a Onda Roxa.

Um exemplo está no setor de tecidos que, devido à venda de produtos para a confecção de máscaras de pano, pôde funcionar todos os dias. Mas isso não traduziu em vendas, ao contrário, na maior parte do tempo não aparece ninguém.

Rosinei Oliveira, das lojas São Geraldo, está muito preocupada. Com lojas em Pará de Minas, Itaúna e Pitangui, ela viu seu faturamento despencar 60% e lamenta que os lojistas estejam sendo sacrificados por uma situação que não criaram já que o perigo não está no interior das lojas e sim nas ruas:

A comerciante também lamentou a falta de apoio financeiro para os empresários, cansados de só receber promessas até agora:


O  presidente da Associação Empresarial de Pará de Minas, Milton Henriques Guimarães, está acompanhando de perto a situação. Segundo ele, o empresariado está desaguando na Ascipam todas as suas preocupações e frustrações de um cenário que está comprometendo seriamente a saúde e a economia do país.

A expectativa de Milton é que a partir da próxima semana o comércio volte a funcionar normalmente. E enquanto isso não acontece, a entidade está reivindicando ajuda para o empresariado junto à administração pública:


A Prefeitura de Pará de Minas já protocolou na Câmara o projeto de lei que isenta de multas e juros os tributos municipais deste ano. Entre os tributos estão o IPTU, ISSQN e a Taxa de Fiscalização da Localização e Funcionamento.

O projeto está sendo analisado pelos vereadores e deve ser votado na próxima semana.Já de Brasília chegou a informação que está na pauta do Senado para esta semana a criação de um programa de auxílio para restaurantes, bares e lanchonetes, em razão da pandemia.

A proposta estabelece auxílio no valor de R$ 2 mil por três meses e a suspensão da cobrança de tributos federais com a posterior renegociação das dívidas para essas empresas.

Se o projeto passar, a cobrança de tributos federais ficará suspensas até 31 de dezembro e a partir do ano que vem o governo federal poderá oferecer modalidades de renegociação das dívidas, incluindo também a previsão de desconto de até 70% e prazo de pagamento em até 145 meses.

Fotos: Rádio Santa Cruz FM







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