A Secretaria Municipal de Saúde se posicionou a respeito das reclamações relativas à transferência temporária da UBS do Seringueiras para o CMEI Idalina Mello Cançado, localizado no mesmo bairro.
Há algumas semanas, a área onde funcionam os setores administrativos do CMEI foi transformada em espaços de atendimento de saúde. Foi uma estratégia adotada em parceria com a secretaria de Educação, para evitar o deslocamento dos moradores do Seringueiras até a UBS Walter Martins.
Se por um lado a medida agradou alguns, por outro, há protestos quanto a ideia de reunir em um mesmo prédio dois tipos de serviços, sobretudo pelo envolvimento de crianças. A queixa vem de Bruno Mário Henrique, que reside no bairro Padre Libério.
Ao Jornal da Manhã, ele denunciou uma explosão de casos de Covid-19 entre os servidores da escola e associou este cenário à transferência da UBS.
Em resposta às denúncias de Bruno Henrique, o secretário de Saúde, Wagner Magesty, desmentiu os problemas associados ao serviço e garantiu que a logística para o atendimento foi planejada em conjunto com a escola para não prejudicar os servidores e os usuários.
Magesty informou, ainda, que o atendimento na escola acontecerá até a conclusão da unidade de saúde de contêineres, que está sendo construída ao lado da antiga UBS, na rua Nermival Ramos Morais. A previsão é que ela seja finalizada até 14 de janeiro.
Com relação à reforma da antiga UBS, cuja estrutura foi bastante danificada em virtude das chuvas do início do ano, a empresa CVCTEC Engenharia foi a vencedora da licitação e será responsável pela obra. O investimento do município será superior a R$ 402 mil. A ordem de serviço, para início dos trabalhos, ainda não foi assinada.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
