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Criação de animais domésticos mostrada nas redes sociais passa longe da realidade

Highslide JS

Um gatinho fazendo xixi no vaso sanitário, um rottweiler cantando com uma garotinha, um pinscher que adora uma piscina e até um encontro entre dois cachorros, um gato, uma galinha, um periquito e um calango para assistir uma homenagem ao Dia das Mães. O que tudo isso tem em comum? São vídeos visualizados por milhões de pessoas em plataformas como Instagram e TikTok.

Na onda das publicações curtas, os conteúdos que envolvem os pets estão fazendo cada vez mais sucesso, gerando, inclusive, o mercado de pet influencer. 
São situações engraçadas, inusitadas e emocionantes, que mostram características marcantes dos animais, especialmente a inteligência, o senso de proteção e o amor verdadeiro pelos tutores. 

Embora sejam satisfatórios de assistir, os vídeos também abrem caminho para outra discussão. É que a empolgação gerada pode levar a atitudes por impulso, como a adoção de animais influenciada apenas por vídeos que mostram o momento fofo de um pet. No entanto, o médico veterinário Idael Santa Rosa alerta que nem sempre a realidade atende a expectativa.

Usando um cão da raça Pastor Alemão como exemplo, Idael ressaltou os pontos que as redes não costumam mostrar.

O receio de Idael e de outros  protetores de animais é que, a partir da frustração da expectativa gerada, o abandono de cães e gatos aumente, elevando ainda mais a população que vive nas ruas. 

Isso tem acontecido em outras situações. Uma delas é quando uma pessoa recebe um pet de presente. Segundo o médico veterinário, agradar um ente querido é louvável, mas se o presente envolve um cão ou gato é preciso haver um debate primeiro. 
A adoção responsável é sempre garantia de que o animal será bem tratado e o tutor não terá surpresas desagradáveis no cuidado de seu amiguinho. 
Com o passar da pandemia, a conscientização sobre a guarda responsável virou um desafio para os protetores de animais. Durante a crise sanitária, o índice de abandono aumentou, em média, 61%, segundo dados do projeto Ampara Animal. 

Fotos: Germano Santos - Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Reprodução pixabay.com






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