Tem crescido, cada vez mais, a consciência dos produtores rurais quanto à obrigatoriedade de devolver aos órgãos responsáveis as embalagens de agrotóxicos ou defensivos agrícolas.
A exigência faz parte de uma política de segurança, a fim de evitar que esse material tóxico seja lançado na natureza de forma indiscriminada, provocando a contaminação do solo e das águas, podendo chegar ao contato direto das pessoas e animais.
Quem observa de perto esta melhora no nível de consciência dos produtores da região é o presidente do Posto de Recolhimento de Embalagens de Defensivos Agrícolas de Pará de Minas, Tomaz Soares. Segundo ele o volume de material entregue no posto é cada vez maior:
Tomaz lembra que o lançamento das embalagens no lixo comum ou diretamente na natureza é considerado crime ambiental, além de incidir em diversas medidas administrativas que podem resultar na aplicação de pesadas multas.
O presidente do Posto de Recolhimento lembra que não há motivos para que os produtores infrinjam a regra, já que as informações estão aí de forma clara, sem falar no acesso ao local que recebe o material gratuitamente.
O Posto de Recolhimento das Embalagens de Defensivos Agrícolas de Pará de Minas funciona às margens da BR-352, rodovia Pará/Pitangui, no KM7, junto ao Aterro Sanitário. Ele funciona todas as terças-feiras a partir das 8h.
Todo o material armazenado no posto é entregue ao Instituto Nacional De Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que dá a destinação correta a elas. O inpEV é a entidade gestora do Sistema Campo Limpo e Sistema Brasileiro de Logística Reversa de Embalagens Vazias de Defensivos Agrícolas.
Fotos: Reprodução (inpEV) e Arquivo Pessoal (Tomaz)