A queda de parte do muro e o desmoronamento do barranco do Estádio Edson Campolina, na rua José Gregório, se tornou um problema ainda mais grave e que pode estar colocando em risco casas próximas à esquina com a rua Jafé de Almeida, no bairro Nossa Senhora das Graças.
O barranco continua cedendo e já levou praticamente metade da rua José Gregório. No local, foram colocados sacos de terra em torno da cratera que se formou, além de estacas com faixas de sinalização, que já estão bastante desgastadas.
Apesar da interdição da área afetada o trânsito não foi impedido, mas motoristas trafegam pela região com medo, já que não sabem qual o verdadeiro risco que a estrutura oferece.
O vereador Rodrigo Alves Meneses esteve no local e conversou com o Jornal da Manhã, demonstrando indignação com a falta de uma intervenção emergencial na rua José Gregório. Segundo ele, dezenas de famílias podem estar em perigo.
Ainda segundo o vereador, a intervenção na rua José Gregório deve ser feita antes da municipalização do estádio, processo que ainda está em andamento e sem prazos para conclusão.
A fala do vereador Rodrigo Meneses é uma resposta ao posicionamento dado recentemente pelo procurador Jurídico de Pará de Minas, Hernando Fernandes.
Ao destacar a necessidade da execução de obras na rua José Gregório, ele disse que a municipalização do estádio do Rio Branco é importante, pois os trabalhos também acontecerão dentro da área do clube, que hoje é privada.
Nós solicitamos informações da Defesa Civil sobre a situação da rua, mas, até o fechamento desta reportagem não tivemos retorno. O espaço segue aberto para o posicionamento do órgão de proteção.
E uma novidade no caso é que a Prefeitura protocolou na Câmara Municipal o projeto de Lei Complementar que prevê a remissão de débitos tributários do Rio Branco, no valor de mais de R$ 12 mil, em troca da transferência do estádio para o Município.
Através dessa remissão, o Rio Branco conseguirá obter a Certidão Negativa de Débitos Municipais e poderá realizar a transferência do terreno junto ao Cartório de Registro de Imóveis de Pará de Minas.
A proposta homologada na Câmara é considerada a principal esperança do clube para concluir a municipalização do campo, que se arrasta por mais de cinco anos. O texto pode entrar na pauta dos vereadores já na próxima semana.
Fotos: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM
