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Missionário mostra a triste realidade de Manaus diante da pandemia: até o oxigênio começa a faltar

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No ano passado, quando estourou a pandemia, o JM registrou o relato do médico paraminense Antônio Magela Tavares, que vive em Manaus, no estado do Amazonas. Já naquela época a cidade enfrentava sérios problemas provocados pelo coronavírus, com um número assustador de óbitos diários e o colapso da rede hospitalar. 

A situação chamou atenção do Brasil e do mundo, sobretudo após a divulgação de imagens dos hospitais lotados e do chocante número de sepulturas abertas num cemitério manauara. 
Quase um ano se passou e apesar da situação ter melhorado por algum tempo, Manaus vive agora um quadro ainda mais devastador.

Moradores e profissionais da saúde locais consideram o cenário de guerra. 
Quem está acompanhando tudo isso de perto é o Padre Geraldo Menezes. Ele é sacerdote da Diocese de Divinópolis, mas está em Manaus há dois anos vivendo uma experiência missionária. Segundo ele, não há ventiladores disponíveis para os pacientes com covid e poucas altas acontecem na rede hospitalar.

As vagas de UTI só aparecem quando algum paciente morre. Sem falar na falta de cilindros de oxigênio, notícia que também já tem circulado pelas redes em todo o país. 
Segundo o Padre Geraldo houve um esforço do poder público na tentativa de controlar a pandemia, mas nesse início de ano nada tem garantido melhoria no quadro pandêmico. 

O sacerdote confessa que tem acompanhado uma situação jamais vista, que vai além do âmbito da saúde, e pede orações e responsabilidade no que tange às medidas preventivas.

Para a Igreja a situação também é tensa. Com os templos fechados, as celebrações só acontecem no formato virtual. Os padres também têm sofrido com a doença. Vários sacerdotes da arquidiocese já adoeceram e 4 faleceram devido a complicações com coronavírus.

Perguntado sobre o que poderia ter agravado a situação da covid em Manaus, Padre Geraldo explicou:

De acordo com levantamento da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, o estado já tem mais de 218 mil casos de covid confirmados, além de quase 6.000 óbitos, uma média de 140 óbitos para cada 100 mil habitantes. 

Foto: Arquivo Pessoal






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