O entra e sai de pais nas lojas especializadas em materiais escolares confirma o boom do setor nesta época do ano. Para as papelarias, janeiro é um dos meses de maior faturamento devido à proximidade do início do ano letivo.
De um modo geral, os preços dos materiais estão estáveis, mas como o orçamento dos trabalhadores está muito apertado os pais têm feito pesquisas e procurado promoções. E para economizar ainda mais estão deixando as grifes de lado. O JM fez uma enquete nas lojas de Pará de Minas, recebendo informação dos vendedores de que os produtos de marca ou licenciados ficaram mais baratos neste ano.
São aqueles com imagens de desenhos, personagens infantis ou clube de futebol. No entanto, mesmo com preços em queda eles têm atraído menos compradores. A maioria dos pais já entra na loja convicta da necessidade de apostar nos genéricos. De fato, a diferença de preços é grande. Basta citar um caderno brochurão genérico que custa entre R$5,00 e R$5,50.
Quando a capa é de grife, o valor quase dobra. O mesmo acontece com as caixas de lápis de cor e outros produtos. Especialistas recomendam aos pais que já saiam de casa com o valor máximo que podem gastar na lista dos materiais escolares. É preciso ter atenção também às condições da loja, porque algumas pessoas se arrependem da escolha e voltam para trocar o material.
Nem todo estabelecimento faz isso, segundo alerta o coordenador do Procon, Bruno Souza. No entanto, a empresa é obrigada a fornecer esse tipo de informação no momento da compra:
Para quem ainda não comprou materiais escolares, fica a dica do Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais. O momento é de ter informação, comprar em duas ou três lojas e tentar ao máximo não parcelar os gastos.
