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Chikungunya avança em Pará de Minas e o cenário já é de epidemia

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A proliferação cada vez mais rápida e abrangente do mosquito Aedes aegypti em Pará de Minas tem sido uma grande dor de cabeça para a Secretaria Municipal de Saúde. A preocupação, que até então era mais concentrada na dengue, agora também está voltada para a chikungunya.

O crescimento das notificações aponta para um cenário desafiador e grave na rede pública de saúde, com possibilidade de sobrecarga nas unidades. A informação foi dada pela referência técnica da Vigilância Epidemiológica de Pará de Minas, Maria de Lourdes Liguori, durante audiência com os vereadores na Câmara Municipal.

Segundo dados apresentados pela especialista, Pará de Minas chegou a 42 notificações de chikungunya, sendo 12 confirmadas, 3 descartados e 26 aguardando análise laboratorial. Esses números nunca foram alcançados pela cidade. Lourdes Liguori explicou que a doença tem avançado em toda a região e o cenário deve ser classificado como uma epidemia, assim como ocorre com a dengue. 

Embora seja transmitida pelo mesmo vetor da dengue, a chikungunya tem características diferentes e isso pode agravar a situação da rede pública de saúde. 

Além de apresentar o cenário da chikungunya, a especialista também detalhou os números da dengue e fez um desabafo como profissional da saúde e cidadã, sobre a guerra contra um adversário pequeno, mas potencialmente forte. 

Com relação aos números da dengue, como já era esperado, Pará de Minas já ultrapassou a marca de mil notificações em 2023. Os dados mostram que a cidade registrou 1.092 casos prováveis da doença, sendo 57 já confirmados, 354 descartados e 680 em análise laboratorial.

Assim como 2016, 2019 e 2020, mais uma vez o município vive uma epidemia de dengue, com o vetor ganhando mais força a partir da combinação dos fatores meteorológicos – como chuva e calor – e a falta de ações preventivas da comunidade. 

A ida de Maria de Lourdes Liguori à Câmara foi provocada pelo vereador Carlos Lázaro, presidente da Comissão de Saúde. Ele apresentou um requerimento convocando a profissional, assim como outros servidores da área de combate à dengue, e apresentou uma proposta para uma união de esforços do Legislativo com a Vigilância em Saúde. 

Além da referência técnica da Vigilância Epidemiológica, também estiveram presentes na audiência o coordenador de Combate a Endemias, Douglas Duarte, e Ana Carolina Campolina Santos, coordenadora da Vigilância em Saúde.

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa/Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Pará de Minas





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