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Dependência digital: o que os pais podem fazer para evitar o excesso dos filhos

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Continua repercutindo em todo o estado o caso da menina de 11 anos que ateou fogo no sofá do apartamento dos avós, trancou-os dentro do imóvel e foi andar de patins, quase provocando uma tragédia na cidade de Patos de Minas. 

Felizmente, os avós, que relataram estar dormindo no momento da ação da neta, perceberam a fumaça e escaparam pela janela do apartamento, localizado no quarto andar do prédio.

A cena do momento em que eles pularam da janela ganhou milhares de visualizações nas redes sociais, mas o fato que chamou atenção foi o possível motivo pelo qual a criança incendiou o imóvel. Segundo os avós, ela estava de castigo e foi proibida de usar o celular.

A Polícia Militar informou que a criança confirmou a ação, mas não disse o motivo. De qualquer forma, o caso levantou um debate entre pais, psicólogos e a sociedade em geral sobre a relação do uso do celular ou outras plataformas tecnológicas pelas crianças e adolescentes. 

Em um mundo cada vez mais conectado, fugir do digital é uma missão quase impossível, mas as pessoas têm que tomar cuidado com o consumo. Segundo a psicóloga Joice Ferreira, esse recado vale, principalmente, para o público infantil.

Ela já atendeu a casos de crianças viciadas nas telas, o que requer uma abordagem muito cautelosa dos responsáveis. Segundo a psicóloga, é possível identificar a compulsão por comportamentos simples do dia a dia.

Joice Ferreira afirma que os pais ou responsáveis pelas crianças têm papel fundamental no quanto os filhos consomem no celular ou outros aparelhos. Mais do que monitorar, é preciso estar presente na vida dos pequenos.

Para os casos em que a criança está viciada no celular, a psicóloga recomenda a não tirar o aparelho de uma só vez. É preciso paciência, diálogo e criatividade para ajudar o filho.

Nunca é demais lembrar que é sempre bom procurar ajuda especializada de um profissional para auxiliar nesse processo de educação. 
E ainda sobre o consumo de internet por crianças e adolescentes, o Ministério da Justiça lançou uma plataforma digital, chamada “De Boa na Rede”, para ensinar e auxiliar pais e responsáveis a monitorar as atividades. 

A iniciativa agrupa conteúdos, em formato de guia, para apresentar mecanismos de proteção de crianças e adolescentes disponibilizados pelas principais plataformas acessadas por brasileiros, como Instagram e TikTok. 

A plataforma também tem um espaço dedicado para alertar e conscientizar os pais a respeito de crimes contra crianças e adolescentes no ambiente virtual, como, por exemplo, sinais e alertas para o aliciamento de menores. As orientações estão disponíveis no site gov.br, na página do ministério.

Fotos: Arquivo Pessoal (Joice) e Reprodução pixabay.com




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