Os cigarros eletrônicos têm preocupado desde especialistas a educadores e famílias dos fumantes. Segundo vários relatos, o hábito tem causado sérios problemas de pulmão. O assunto está gerando tantos debates que agora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciou a etapa de participação social no processo que analisa o consumo desse tipo de cigarro.
Nesta fase, a Anvisa vai receber evidências técnicas e científicas sobre esses produtos, com o objetivo de reunir informações favoráveis e contrárias ao uso do cigarro com fundamentação científica, para embasar futuras decisões envolvendo a comercialização e o uso dele.
Mesmo com o consumo proibido no Brasil, o cigarro eletrônico virou o queridinho de muitos, principalmente do público jovem. Sua popularização se deu através da evolução dos modelos fabricados e da argumentação de que ele faz menos mal que o cigarro comum.
Mas os especialistas divergem, afirmando que os efeitos são tão maléficos para a saúde como o produto tradicional. A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia inclusive já se posicionou contrária à liberação dos eletrônicos.
Para a entidade existe uma falsa crença de que a fumaça não faria mal à saúde, por ser apenas vapor d'água. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também se posicionou contrária à liberação, e está promovendo um abaixo-assinado sobre o tema. O momento agora é de aguardar os estudos da Anvisa.
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