Uma cena que tem chamado atenção da população ultimamente é a pequena movimentação na Farmácia Básica Central, a conhecida Farmacinha da Prefeitura, que funciona no antigo Terminal Rodoviário de Pará de Minas.
O local costumava ficar bem cheio e até com filas de espera, devido à alta procura pelos medicamentos que são distribuídos gratuitamente, sobretudo para pacientes que dependem de remédios de uso controlado.
Mas já faz algumas semanas que o local tem sido bem menos procurado do que de costume. Algumas pessoas perceberam esta mudança e ficaram preocupadas.
Foi o caso de Vânia Pereira de Melo, moradora do bairro Santos Dumont.
Ela chegou a demonstrar preocupação, temendo que a queda na demanda pudesse prejudicar o funcionamento da farmácia ou até mesmo que ela fosse fechada, o que representaria uma grande perda, sobretudo para a população carente. Para tranquilizar a Dona Vânia, assim como os demais usuários da Farmacinha, o JM apurou que a queda na procura pelo balcão de retirada de medicamentos, se deu por causa da pandemia do novo coronavírus.
Com o intuito de evitar que os pacientes precisem sair de casa, se expondo ao contágio, foi determinada a liberação de um volume de medicamentos que fosse suficiente para dois meses de uso. Dessa forma evita-se a necessidade de um retorno breve à farmácia, já que grande parte as pessoas que fazem uso desse serviço fazem parte do grupo de risco para Covid-19.
Diante dessa informação é possível entender que o que caiu não foi a procura pelos medicamentos, mas a frequência das pessoas no balcão para a retirada. Situação semelhante tem acontecido nas drogarias conveniadas pelo programa Farmácia Popular. Neste caso, o Ministério da Saúde autorizou a entrega dos remédios suficientes para três meses de tratamento, e o mesmo vale para as fraldas geriátricas.
Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM
