O governador Romeu Zema admitiu que o estado de Minas Gerais poderá sofrer com a falta de oxigênio para pacientes com covid em alguns hospitais. O nível de estoque do insumo é baixo, mas ainda não há registro de desabastecimento. Zema disse que o risco é maior nas cidades pequenas, que têm hospitais e unidades de saúde onde são utilizados cilindros e não o gás que fica em um grande tanque abastecido por um caminhão, como um posto de gasolina.
Como esses cilindros duram três ou quatro horas, existe o risco de desabastecimento. O governador disse que a Secretaria Estadual de Saúde está tomando todas as medidas para que isso seja regularizado o quanto antes. O nível de estoque é baixo, mas ainda não chegou a faltar. A informação foi recebida com muita preocupação pelos prefeitos mineiros. Em Pará de Minas, Elias Diniz voltou a pedir ajuda da população no combate à pandemia. Segundo ele, de nada adianta o município empenhar esforços sem a reciprocidade das pessoas:
E a escassez de oxigênio não é o único problema enfrentado pela saúde ultimamente. A falta de leitos particulares e pela saúde pública vai se agravando. A taxa de ocupação na UTI covid do Hospital Nossa Senhora da Conceição voltou a ser de 95%, sendo que seis pacientes são de Pará de Minas e os outros de várias cidades. Já nos leitos clínicos da ala covid a taxa de ocupação é de 75%, sendo 11 pacientes de Pará de Minas e os demais de outros municípios. No Hospital Padre Libério a taxa de ocupação dos leitos é de 80%.
E subiu para 71 o número de óbitos em Pará de Minas causados pelo coronavírus. Também aumentou o número de testes positivos, que chegaram a 2.380. Os acompanhamentos domiciliares permanecem em 50. Treze pessoas estão internadas. A Secretaria Municipal de Saúde encerra hoje a campanha de vacinação anti-covid nas comunidades rurais, direcionada aos idosos entre 80 e 89 anos. Desde 7h30 que os agentes estão no Distrito de Torneiros, onde permanecerão até as 9h30. De 10h às 11h estarão em Carioca.
