Ao mesmo tempo em que se tornou um dos principais meios de pagamento, o Pix também foi motivo de dor de cabeça para muita gente. Segundo levantamento do Procon e do Sindec, as reclamações envolvendo o sistema de pagamentos dispararam nos últimos meses.
De janeiro a outubro de 2021, o volume de queixas foi de 3.194. No mesmo período em 2022, o número saltou para 6.613, um alta de 107%. O estudo, no entanto, não apresentou quais são os principais motivos das reclamações.
Para especialistas, apesar do crescimento significativo no volume de queixas, o número ainda é pequeno dentro do universo de 141 milhões de usuários, entre pessoas físicas e jurídicas. Atualmente, são mais de 520 milhões de chaves cadastradas, segundo o Banco Central.
Para 2023, o Pix terá novas funcionalidades com o objetivo de fortalecer a segurança do sistema contra fraudes e vazamentos de dados. Já a partir do próximo dia 2, os bancos não precisam mais impor limites de valor, apenas restrição por período de tempo.
Antes da mudança, quem tinha um limite de R$ 1.000 por transação e R$ 3.000 por dia, por exemplo, precisava fazer três operações para movimentar o valor máximo diário. Agora, poderá fazer uma única transação de R$ 3.000.
O Banco Central também elevou o limite para as retiradas de dinheiro por meio das modalidades Pix Saque e Pix Troco. O valor máximo passou de R$ 500 para R$ 3.000 durante o dia e de R$ 100 para R$ 1.000 no período noturno.
Foto: Marcello