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Pará de Minas continua na onda verde, mas não dá pra relaxar por causa da variante delta

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A macrorregião Oeste, da qual Pará de Minas faz parte, continuará na onda verde do Plano Minas Consciente. O anúncio foi feito pelo Comitê Extraordinário Covid-19 de Minas Gerais.

Esta é a etapa mais flexível do plano e será mantida diante dos indicadores mais leves de progressão dos casos de coronavírus. Outras regiões também estão migrando para a onda verde.

O governo de Minas considera o avanço muito bom e associa o controle da situação ao fato de o Estado ter recebido mais vacinas. Quanto maior o número de pessoas imunizadas, menos internações e menos mortes.

A manutenção da onda verde também foi comentada por aqui, quando o secretário de Saúde demonstrou certo alívio. Wagner Magesty agradeceu o empenho dos profissionais da área e o apoio da imprensa local em levar informações corretas ao público.

Na visão dele, Pará de Minas está se saindo muito bem:

Mas apesar do quadro ser melhor, o secretário adverte que a população não pode baixar a guarda:

E o momento não é mesmo de relaxar, diante do avanço da variante delta que pode atrapalhar os planos de retorno à normalidade, impedindo mais medidas de flexibilização. 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), nas últimas quatro semanas houve aumento de 80% no número de infectados pelo coronavírus no mundo, especialmente por causa dessa variante.

A delta está presente em 132 países, por isso protocolos e previsões sobre a pandemia estão sendo revistos. Até mesmo países com boas taxas de vacinação, como Estados Unidos, França e Israel tiveram que rever suas políticas de flexibilização e abertura para turistas por conta do aumento de casos.

O Brasil detectou a delta em pouco mais de 240 amostras, mas isso não quer dizer que a variante não esteja se espalhando pelo país. Em Minas Gerais, já são quatro confirmações – uma em Juiz de Fora, duas em Belo Horizonte e outra em Virginópolis.

Diante desse cenário, o infectologista Unaí Tupinambás, professor da Faculdade de Medicina da UFMG, acredita na possibilidade das medidas básicas de prevenção serem mantidas até o final do ano, caso do uso de máscara facial e do distanciamento de dois metros. Como a vacinação avança, o impacto sobre a letalidade e os casos mais graves deve ser menor.

Fotos: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM e Governo de Minas/Divulgação






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