Seguindo o calendário eleitoral, os partidos políticos já realizaram suas convenções, para escolha dos candidatos que vão disputar cargos eletivos em outubro.
Uma vez definidos os candidatos, os partidos terão até 15 de agosto para pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o registro de seus candidatos à presidência da República, governos estaduais e também para as vagas de senadores e deputados federais e estaduais.
E na disputa pelos cargos políticos é a primeira vez que Pará de Minas tem tantos candidatos de olho na Assembleia Legislativa de Minas. De acordo com as convenções partidárias, seis nomes deverão ser registrados nos próximos dias.
Um deles é o do deputado Inácio Franco, que já foi prefeito na cidade, e vai tentar reeleição para o quinto mandato na Assembleia. Ele continua filiado ao Partido Verde (PV).
O ex-deputado e ex-prefeito Antônio Júlio também está em campanha pela volta à Assembleia. Ele deixou o MDB e se filiou ao Republicanos recentemente.
O assessor político Daniel Fioravante Barbosa, filho do deputado Eduardo Barbosa, é outro que está no páreo. Filiado ao PSDB, é a primeira campanha dele a deputado.
O ex-vereador Vilson Antônio dos Santos, está retornando ao cenário político como candidato a deputado estadual pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN).
Já Ana Paula Couto, do grupo Mulheres em Sinergia, que disputou eleição para vereadora em 2020, agora está em campanha por uma vaga na Assembleia pelo Partido Progressista (PP).
Cláudio Brandão é o outro candidato. Se vencer, será o primeiro ex-assessor da Assembleia, onde atuou por 32 anos, a se tornar deputado. Ele está filiado ao Avante.
Os candidatos estão em campanha por várias cidades mineiras, já sabendo que a disputa pelos votos da Assembleia será acirrada. E pelo visto terão mesmo que se desdobrar na missão de conquistar o eleitorado, que não tem demonstrado interesse no cenário.
Segundo pesquisa divulgada pelo DataTempo, 73,1% dos entrevistados ainda não definiram em quem votar para deputado estadual nas eleições de outubro. A pesquisa mediu a intenção de votos espontânea, ou seja, não houve apresentação de uma lista com nomes.
Os eleitores tiveram que usar a própria memória para responder as questões. Ao analisar o resultado do levantamento, cientistas políticos afirmam que o fato da grande maioria não ter definido os votos significa claramente que a eleição da Assembleia continua indefinida.
São 77 vagas definidas de acordo com os critérios eleitorais. Primeiro se divide o total de votos válidos nas eleições pelo número de cadeiras. O resultado dessa divisão é chamado de quociente eleitoral, que é o número de votos necessários por partido para se eleger um parlamentar.
Em seguida, são somados os votos de todos os candidatos de cada partido. Cada vez que ele esse partido atingir o quociente, ele garante a eleição do mais votado e assim sucessivamente.
Um candidato de outra legenda pode ter tido mais votos do que outro do partido concorrente e mesmo assim não ser eleito, pelo fato da sigla não ter alcançado o quociente eleitoral.
Foto: Eduardo Franco/Rádio Santa Cruz FM
