A Associação Mineira de Municípios (AMM) voltou a pleitear ao governo de Minas a ampliação da rede pública de saúde, diante do drama da falta de leitos pediátricos nas UTIs.
O problema que começou nas capitais, avança rapidamente pelo interior de Minas. A alta na transmissão da covid-19 em crianças já resulta na ocupação de 100% dos leitos destinados aos pequenos em várias cidades.
Uma delas é Sete Lagoas e outra é Divinópolis, onde não há vagas nem na rede particular. O painel de monitoramento da Secretaria Estadual de Saúde também mostra escassez de leitos em Caratinga, Nova Lima, Caeté e Belo Horizonte.
O presidente da AMM, Julvan Lacerda, declarou que o problema é enfrentado principalmente pelas cidades de menor porte. E aquelas que são consideradas polo já não conseguem mais atender a demanda.
Na visão dele, a única maneira de amenizar a situação é ampliar o número de leitos infantis. Julvan espera uma resposta rápida do governo de Minas, a partir da transferência de parte da estrutura montada para adultos.
Foto: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação