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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Crescimento do número de lojas fechadas em Pará de Minas escancara as dificuldades da sobrevivência do setor

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O comércio varejista de Pará de Minas enfrenta grandes desafios para manter as portas abertas, repetindo um cenário nacional preocupante. A crise que atinge os lojistas pode ser facilmente percebida no centro da cidade, onde existem 16 lojas fechadas. Nos outros centros comerciais da cidade, localizados em bairros de grande movimentação, faixas e cartazes de “Aluga-se” ou “Passa-se esse ponto” também aparecem em várias ruas.

Um levantamento feito pelo Jornal da Manhã mostra que alguns lojistas decidiram abrir mão dos negócios pela dificuldade de encontrar mão de obra qualificada e disponível. Outros optaram pelo fechamento de filiais, concentrando as atividades em apenas um espaço. A maioria, no entanto, admite que perdeu a capacidade de tocar os negócios por causa do desaparecimento dos clientes.

A concorrência com o mercado virtual está afetando drasticamente o comércio físico, uma vez que os consumidores estão comprando muito na internet, onde pagam mais barato. Os alugueis também pesam na conta e quanto mais prestigiado é o endereço, maior o valor. O empobrecimento da massa trabalhadora também dificulta a manutenção de muitos negócios, uma vez que o orçamento da maioria das famílias mal dá para as despesas essenciais.

Os lojistas apostaram nas vendas de Natal, com estoques variados e condições de pagamento facilitadas, mesmo assim o volume de negócios foi menor que o esperado. Para salvar o janeiro, cujo movimento é pequeno na maioria dos segmentos, os comerciantes investiram em grandes promoções que duraram o mês todo, sendo que muitas delas continuam sendo oferecidas.

E já dá para perceber que fevereiro também não será um mês de grandes vendas, tendo em vista os 4 dias de carnaval e a sequência de uma semana que não costuma contabilizar muitos negócios, salvo nas cidades onde a folia toma conta de tudo. A realidade vista em Pará de Minas também reflete o desempenho da economia nacional. Segundo o Mapa de Empresas, divulgado pelo governo federal, em 2023 a cada minuto quatro empresas fecharam no Brasil.

Ao todo, dois milhões cento e cinquenta e três mil negócios foram extintos e esse número é 25% maior do que aconteceu em 2022. Microempresas e empresas de pequeno porte são as que decretaram falência, sendo que o microempreendedor individual (MEI) foi o que apresentou a maior taxa de mortalidade nos negócios, com 29% dos empreendimentos fechados em até cinco anos.

Foto Ilustrativa: Arquivo Rádio Santa Cruz FM






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