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Aumento das mortes por causa da febre maculosa preocupa especialistas

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Autoridades de saúde de Minas Gerais estão preocupadas com os diagnósticos de febre maculosa no estado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, até o último dia 6 de junho, foram confirmados nove casos, dois a mais que o mesmo período do ano passado. Desse total, duas pessoas não resistiram à doença e faleceram. Elas eram do sexo masculino, de 28 e 34 anos, e moravam em Manhuaçu, na Zona da Mata.

Minas Gerais é um estado endêmico para a febre maculosa. Segundo a Secretaria de Saúde, as infecções costumam acontecer entre os meses de maio e outubro, por causa do tempo mais seco. O alerta é maior para as próximas semanas devido à chegada das férias escolares. Nesta época, muitas famílias decidem aproveitar os dias de descanso em áreas rurais, local onde há mais hospedeiros do carrapato estrela, vetor que transmite a bactéria causadora da doença.

A Secretaria de Saúde informou que hospedeiros mamíferos amplificadores, como cães, bois, cavalos e, principalmente, capivaras, são animais predispostos à infecção, mantendo níveis circulantes da bactéria na corrente sanguínea, o suficiente para causar infecção de carrapatos que dele se alimentem.

Os sintomas têm início de forma repentina, com febre, que dura geralmente de duas a três semanas, acompanhada de dor de cabeça, calafrios e olhos vermelhos. Em fase mais grave, o paciente pode ter náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas. 

A doença tem cura, desde que o tratamento com antibióticos específicos seja administrado nos primeiros dois ou três dias da infecção. O atraso no diagnóstico pode provocar sérias complicações, como o comprometimento do sistema nervoso central, dos rins, dos pulmões e até levar ao óbito.

Entre diferentes dicas para evitar o contágio da febre maculosa está o uso de roupas adequadas, especialmente quando estiver em áreas com muita vegetação, como botas e blusas com mangas compridas. Para quem tem cães ou cria gado e cavalos, a recomendação é fazer com frequência a higiene dos animais com carrapaticidas. A qualquer sinal da doença, o cidadão deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência.

Foto: Reprodução/gov.br/saude







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