Desde o fechamento do Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte - no início de abril – que o Aeroporto Municipal de Pará de Minas tem registrado uma movimentação maior de aeronaves.
Como já era esperado o aeródromo local, no bairro Santos Dumont, absorveu parte da demanda do Carlos Prates, não só de aeronaves, mas também de escolas de aviação.
De acordo com a Associação Voa Prates, a maior parte das mais de 130 aeronaves que operavam na capital foi direcionada para Divinópolis e Pará de Minas, sendo que, cerca de 12%, foram estacionadas no Aeroporto da Pampulha, também em BH.
Uma das empresas que desembarcaram por aqui foi a EFAI Escola de Aviação Civil, que trouxe dois helicópteros. O instrutor de voo Ginivaldo Souza Cruz, elogiou a estrutura local e confirmou a boa procura pelas aulas.
O Aeroporto Municipal abriga o Aeroclube Pará de Minas, considerado um dos maiores do país. Natália Grossi, que trabalha na equipe de solo do aeroclube e está terminando curso de piloto comercial, disse que a chegada das aeronaves foi bem recebida por todos, pois o incremento é positivo para o espaço de voos.
Com relação ao Carlos Prates, a Câmara Municipal de Belo Horizonte confirmou que a utilização do espaço será discutida amanhã, em audiência pública. A Associação Voa Prates, que lidera o movimento pela reabertura do aeroporto na capital, apresentará um projeto, elaborado em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em audiência da Comissão de Mobilidade Urbana, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara de BH.
O encontro está marcado para 13h30 e pode ser acompanhado por qualquer cidadão interessado, presencialmente ou ao vivo pelo site do Legislativo. A proposta da associação não foi antecipada.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM