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Depois do susto, a revolta e o medo: moradores se manifestam sobre o incêndio que quase atingiu o aeroporto de Pará de Minas

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Depois do susto na noite de terça-feira, com um incêndio florestal de grande proporção, moradores de ruas próximas ao Aeroporto Municipal, no bairro Santos Dumont, passaram o dia de ontem limpando a sujeira provocada pela fuligem.

A queimada atingiu uma área de vegetação considerável entre os bairros São Cristóvão e Santos Dumont. Segundo uma testemunha revelou ao Jornal da Manhã, o fogo teria começado por volta de 15h30 e só foi controlado pelo Corpo de Bombeiros às 21h.

A situação se agravou nas imediações do aeroporto, quando as chamas avançaram em direção aos hangares, onde estavam as aeronaves. Moradores da rua Terra Santa, ao lado do aeródromo, também ficaram preocupados com a proximidade do incêndio. 

Segundo os bombeiros, o combate foi direcionado aos pontos de maior risco às pessoas e aos seus bens. Uma das primeiras moradoras a entrar em contato com a corporação foi Celma Dias de Oliveira, que reside na rua Terra Santa.

Ela ficou muito assustada com as chamas e disse que não foi a primeira vez que ocorre uma queimada naquela região. 

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, os militares conseguiram debelar todo o incêndio na parte interna do aeroporto e nos arredores. No final foi realizado o rescaldo, eliminando os riscos de um possível novo incêndio.

Também moradoras da rua Terra Santa, Dulcilene Batista Ferreira e Maria Augusta Machado falaram dos momentos de pânico com a proximidade do fogo e pediram mais consciência e empatia para quem ateia fogo em vegetação. 

A ocorrência registrada no Santos Dumont é só mais uma das milhares já notificadas em Minas Gerais neste ano. O Estado já registrou mais de 5.500 queimadas em áreas verdes. 

E as perspectivas são pessimistas para os próximos meses, pois com a chegada do fenômeno climático El Niño o período de estiagem deve ser prolongado, podendo gerar mais incêndios.

Nunca é demais lembrar que atear fogo em vegetação é crime. Além dos graves problemas causados à fauna e à flora, há, também, os danos relacionados à saúde humana. 

A pessoa que for flagrada cometendo esse crime pode pegar de dois a quatro anos de prisão, além de multa. As denúncias podem ser feitas para a Polícia Militar (190) ou Corpo de Bombeiros (193). 

Fotos: Ronni Anderson Rádio Santa Cruz FM




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