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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Seguro-fiança não emplacou nos contratos de aluguel firmados na cidade

Highslide JS

Em boa parte do país, principalmente nos grandes centros, a figura do fiador de imóvel está perdendo espaço. Cada vez mais os inquilinos têm buscado novos meios para não depender da boa vontade de terceiros.

No entanto, em cidades como Pará de Minas esta forma tradicional nos alugueis continua muito firme, segundo o Jornal da Manhã apurou em um levantamento feito junto às imobiliárias.

Elas foram unânimes em afirmar que a figura do fiador é a que viabiliza cerca de 80% dos contratos de alugueis. Os outros 20% são divididos entre os pagamentos antecipados, mais chamados de depósito caução, e a contratação de seguros.

A explicação é simples. Quando se tem um fiador, ao inquilino não é apresentada nenhuma despesa extra. Já no caso do depósito caução ele pode representar entre um a três alugueis antecipados. 

Nesse caso, o dinheiro fica aplicado, podendo ser devolvido ao final do contrato, caso não haja aluguel em atraso, ou utilizado para pagar eventual estrago que venha a ser constatado.

Já a situação do seguro-fiança não depende de fiador nem de caução. Ela ocorre quando o inquilino contrata um seguro que cobre eventual calote no contrato. Em média, o valor do seguro corresponde a um mês de aluguel, o que desanima a maioria de fazer esse tipo de contratação.

Depois do fiador, o depósito caução é o segundo meio mais usado pelas imobiliárias de Pará de Minas. Já o seguro fiança interessa dois ou três pretendentes em cada dez que fazem levantamento de preços. Em geral, as pessoas se assustam com o valor que tende a diminuir daqui a algum tempo.

Segundo informações obtidas pelo JM, a busca de fiador ainda é alta por se tratar de uma relação baseada na amizade. 

No entanto, as imobiliárias acreditam que daqui a alguns anos essa tendência vai mudar, pelo medo das pessoas que avalizam contratos em comprometer o próprio patrimônio. E tem ainda a questão do constrangimento, ou seja, há quem tenha medo de dever favor a outra pessoa.

Mas, certo mesmo, é que independente da forma como o contrato for ajustado, nenhum proprietário ou imobiliária corre o risco de ficar sem inquilino, diante da mudança de perfil na sociedade ao longo dos anos.

É que os nascidos antes dos anos 90 sempre sonharam com a casa própria, fazendo sacrifícios durante anos e anos para garantir um teto sem aluguel. Mas esse pensamento mudou bastante entre os mais jovens, que não enxergam problema com o pagamento mensal pelo uso do imóvel alheio.

Foto Ilustrativa: Reprodução/pixabay.com






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