Rádio Santa Cruz - FM

PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Aumenta a violência nas escolas, mas a realidade de Pará de Minas ainda é melhor que a maioria das cidades

Highslide JS

O triste episódio ocorrido dias atrás, na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, colocou os pais e os profissionais da educação em alerta, no que diz respeito à violência no ambiente escolar. O caso envolveu dois alunos de 11 anos de idade, sendo que um deu vários golpes de canivete na colega. Apreendido, o garoto confessou que pretendia matá-la porque estava cansado de ouvir suas piadinhas. Segundo ele, a menina sempre se referia a ele como “viadinho” e “gayzão”.

Outro caso recente que chamou muita atenção aconteceu em uma escola particular de Belo Horizonte, onde um estudante de 13 anos levou uma granada para o colégio. E tem ainda o aluno de Vespasiano que fez uma quebradeira na sala de aula. Esses episódios, em intervalo tão curto, acendem o alerta para o atual contexto da violência nas escolas. Segundo especialistas, ele foi agravado pela pandemia, consequência do sofrimento emocional de um período longo de distanciamento social.

E a pergunta que muitos pais têm feito, em consequência desses fatos, é se as escolas de Pará de Minas têm registrado casos de violência semelhantes. Para apurar a realidade local, o Jornal da Manhã buscou informações junto às redes pública e particular da cidade em relação ao comportamento dos estudantes.

Felizmente, as informações são boas. Diretores, pedagogos e inspetores escolares confirmam que, tanto dentro como fora da sala de aula, os alunos têm convivido bem, respeitando os colegas e as regras da escola. De vez em quando um aluno de ‘pavio’ mais curto apresenta maior grau de estresse, mas como as escolas estão bem preparadas para evitar a sequência desses conflitos, o assunto é logo resolvido.

Outra situação observada em praticamente todas as escolas está relacionada à dificuldade dos alunos em ouvir e esperar a vez. Em uma brincadeira, por exemplo, todos querem ser o primeiro. Agora, por outro lado, os educadores são unânimes em admitir que a pandemia acelerou bastante a violência, trazendo momentos de muita dor e tristeza. Daí a necessidade das escolas trazerem um pouco mais de acolhida.

E tem outro aspecto que precisa ser acrescentado a esta realidade. A longa permanência de muitos aos meios tecnológicos, como celulares, games e jogos. As novas gerações são capazes de ficar horas ao lado de outras pessoas sem trocar uma só palavra, se contentando com o mundo virtual. 

Quando precisam conviver na escola, ficam sem argumentos para abordagens. Esse comportamento acelera a violência, com prenúncio de que a readaptação do retorno às aulas presenciais vai ser longa.

Foto Ilustrativa: pixabay.com






RECEBA NOVIDADES

Cadastre-se e Receba no seu email as últimas novidades do mundo contábil.

Siga-nos

© Copyright - 2018 - Todos os direitos reservados - Atualizações Rádio Santa Cruz FM. Desenvolvido por:Agência Treis