A população paraminense tem se mostrado mais atenta aos fatores que favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Os números referentes aos casos prováveis de dengue na cidade ainda são tímidos, considerando os anos anteriores, e mostram que o vetor não tem se propagado com tanta força agora.
Conforme o Jornal da Manhã divulgou, na última atualização do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, Pará de Minas apareceu com 39 casos prováveis de dengue, considerando os confirmados e suspeitos. Na mesma época, em 2021, a cidade contabilizou mais de 150 casos prováveis, tendo um dos maiores índices da região Centro-Oeste.
Nessa ação de combate ao Aedes qualquer ato ou denúncia de algum fator que favoreça a presença do mosquito é sempre bem aceita, e é exatamente o que está acontecendo no bairro Nossa Senhora das Graças.
Moradores denunciam o acúmulo de água, que já dura 15 dias, próximo a um bueiro no cruzamento das ruas Antônio Praxedes e Capitão João Cruz. Lúcio Gonçalves Mendes procurou nossa reportagem pedindo providências do poder público.
O JM repassou a situação para a Vigilância em Saúde que se comprometeu em enviar equipes até o local para solucionar o problema. O serviço, inclusive, orienta os paraminenses que tiverem alguma denúncia referente ao combate do Aedes aegypti a ligarem para o telefone 3231 7722.
E essa preocupação é justificada não apenas pelo fato de combater um mosquito que tem capacidade de transmitir doenças, mas porque Minas Gerais corre o risco de enfrentar mais uma epidemia de dengue neste ano.
Isso se deve aos períodos de ciclos epidêmicos na última década. De três em três anos, o Estado viveu temporadas de explosão de casos da doença, como em 2010, 2013, 2016 e 2019.
Se a série histórica se mantiver, 2022 pode ser mais um ano com indicadores elevados, o que só pode ser evitado com a contribuição de todos na eliminação do vetor.
Foto: Lúcio Gonçalves Mendes
