Durou pouco a comemoração dos moradores, comerciantes e frequentadores da praça Torquato de Almeida, no centro de Pará de Minas, em relação ao sumiço dos pombos que povoavam parte da praça e do Camelódromo.
Aos poucos as aves começaram a voltar para lá, mesmo em quantidade menor. Já é possível perceber que estão à procura de comida e água e mesmo não encontrando alimento, continuam no local, reascendendo a preocupação sobre os riscos de sua permanência em espaços de grande circulação de pessoas.
A expectativa dos comerciantes é que com o passar dos dias as aves migrem para outros espaços, seguindo o instinto de sobrevivência, próprio dos animais silvestres. Mas há também quem se preocupe com eles, defendendo que alguma instituição faça o encaminhamento dos pombos para um local adequado. O aposentado Alair Justino da Silva é uma dessas pessoas. Ele convoca associações e cuidadores para o serviço.
Alair acredita, inclusive, que muitas pessoas, que amam os animais em Pará de Minas, poderiam fazer doações para custear o cuidado e a alimentação dos pombos fora da praça.