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Consumidor preocupado: preço das geladeiras vai subir por causa das novas regras de fabricação?

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Em vigor desde o primeiro dia útil do ano, as novas regras de fabricação das geladeiras têm deixado consumidores e comerciantes preocupados. O receio é quanto ao preço final do aparelho vendido no varejo, que pode sofrer um reajuste em condição desproporcional à correção salarial do trabalhador.

Através de uma resolução do Ministério de Minas e Energia, o governo estabeleceu um programa de metas de eficiência energética de geladeiras e congeladores de uso doméstico, com novos índices mínimos de consumo de energia elétrica para os aparelhos. O objetivo é reduzir o consumo de energia dos equipamentos, tornando-os, em média, 17% mais eficientes que os atuais. Pela resolução, até 2026, todos os refrigeradores considerados inadequados serão retirados do mercado. 

A discussão em torno das novas regras não é a meta de diminuir o consumo de energia dos aparelhos - situação que é considerada necessária – e sim o quanto as novidades vão impactar no custo das geladeiras. Segundo a Eletros, associação que representa a indústria de eletrodomésticos, os refrigeradores adequados às novas regras não devem custar menos de R$ 4 mil.

Roberto Márcio Baêta, gerente da Camargos Móveis Eletro, diz que ainda é cedo para fazer qualquer previsão, mas acredita que esse valor projetado terá um peso expressivo no orçamento do brasileiro e do varejo em geral.
Ainda de acordo com o gerente da Camargos, a procura por geladeiras atualmente é regular,já que o item é essencial para as famílias. Existem diversos modelos no mercado, mas a maioria dos consumidores coloca o preço como prioridade na compra.

Ainda de acordo com a Eletros, as novas regras vão trazer impactos sobre a oferta de refrigeradores e à acessibilidade pelo consumidor. 
A perspectiva da entidade é a retirada gradativa de modelos do mercado, com redução das ofertas de 83% dos produtos até 2026, ano limite para que a indústria faça as adaptações. 

Por outro lado, o Ministério de Minas e Energia destaca que a norma não irá retirar nenhum equipamento de circulação até 2026. E dos 25 modelos de geladeiras de uma porta, 17 já atendem a norma publicada. Ainda segundo a pasta, nenhum consumidor precisará trocar de refrigerador, nem mesmo após a data limite. As regras são apenas para fabricantes e importadores, que devem produzir equipamentos mais econômicos. 

Com relação aos preços, o governo estima que os refrigeradores devem sofrer um reajuste de 23%, cerca de R$ 350 para geladeiras mais simples, diferença que deve ser paga em até um ano com a economia de energia elétrica gerada. 

Fotos: Germano Santos - Rádio Santa Cruz FM




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