Pecuaristas que apostaram na prorrogação da campanha de vacinação contra a febre aftosa perderam e agora precisam vencer o tempo para não ficar em falta com a obrigação legal.
Ao que tudo indica o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) vai mesmo encerrar a primeira etapa da campanha hoje. Não há perspectiva de prorrogação, a exemplo do que aconteceu em 2021, porque não estamos vivendo um período de excepcionalidade.
O corre-corre no escritório do IMA em Pará de Minas mostra a situação de quem deixou a vacina para a última hora. É lá que os produtores rurais estão buscando informações sobre a obrigatoriedade de imunização de bovinos e bubalinos.
O responsável pelo serviço, Lucas Jardim, atualizou os dados para o Jornal da Manhã. Segundo ele, o índice de imunização no município ainda não é favorável pois alcançou somente 72% e o IMA exige, pelo menos, 95%.
A expectativa de Lucas é que a vacinação ganhe impulso hoje. O IMA já levantou o estoque nas empresas que comercializam vacinas e confirmou que existem 40 mil doses à disposição dos clientes:
O Jornal da Manhã também ouviu o coordenador do Programa de Vigilância para a febre aftosa em Minas Gerais, Natael Dias. Ele reforça a necessidade da imunização para o reconhecimento de zona livre da doença no território mineiro:
O produtor pode comprovar a vacinação dos animais, com declaração eletrônica ou presencial, até 10 de junho. Já a segunda etapa da campanha está confirmada para o mês de novembro.