Menos de uma semana depois da inauguração do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), no complexo de saúde do bairro Senador Valadares, a população começa a reclamar.
A insatisfação dos pacientes não está na qualidade dos serviços e sim na dificuldade de locomoção. É que o AME passou a abrigar os atendimentos antes oferecidos na Policlínica e no Casmuc que funcionavam no centro da cidade.
O desafio de chegar ao Senador Valadares pesa sob dois aspectos – a demora no deslocamento e o alto custo, sobretudo para quem não dispõe de transporte próprio.
A redação do Jornal da Manhã tem recebido várias críticas, que serão representadas agora nesse depoimento de Francisco Assis Fonseca:
O vereador Daniel Melo já esperava por isso. Em pronunciamento na Câmara ele lamentou a transferência da Policlínica para o Senador Valadares, dizendo que boa parte dos pacientes são idosos e têm dificuldade de locomoção:
As queixas chegaram à Secretaria Municipal de Saúde que anuncia uma solução para o problema. A prefeitura fechou uma parceria com a concessionária Turi que, a partir da próxima segunda-feira, colocará à disposição dos passageiros uma linha circular.
O ônibus percorrerá o centro da cidade em direção ao AME, que funciona no mesmo prédio do Hospital Padre Libério e da UPA. A linha circular funcionará das 5h30 da manhã até as 18h30, passando nos pontos a cada meia hora.
Será cobrada apenas uma passagem de ida e volta.O secretário Wagner Magesty também descarta o fechamento das unidades de saúde onde funcionaram a Policlínica e o Casmuc. Elas continuarão abertas com outros serviços:
Quanto ao movimento no AME, o secretário informou que a demanda vem crescendo dia a dia.
Fotos: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação e Arquivo/Rádio Santa Cruz FM
