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Creas aposta alto no projeto “Por Elas”: é mais uma frente em favor das mulheres

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O Centro de Referência Especializado de Assistência Social, mais conhecido pela sigla de CREAS, confirmou a intenção de dar continuidade aos projetos de orientação e proteção aos indivíduos e famílias que sofrem ou já sofreram algum tipo de violência.

Uma das frentes de trabalho que deve se fortalecer ao longo do ano está ligada ao combate da violência contra as mulheres. A aposta do CREAS está na parceria firmada recentemente com a Fapam, para a execução do projeto “Por Elas”.

A proposta, desenvolvida por alunos dos cursos de Direito e Psicologia, tem o objetivo de oferecer assistência psicológica e suporte jurídico gratuito às vítimas de algum tipo de abuso. 

Com o trabalho conjunto, o CREAS passou a ter papel fundamental na condução dos casos de mulheres em situação de violência, por se tratar de um órgão público onde as vítimas são encaminhadas por outros órgãos do governo, como o CRAS e a Polícia Civil, por exemplo. 

Existe, ainda, a expectativa da implantação de nova sala de atendimento para mulheres em situação de violência. Além de fortalecer toda rede de serviço, a parceria contribui para o desenvolvimento profissional dos alunos da Fapam. 

O coordenador do órgão, Marcos Antônio Figueiredo Santos, está otimista com a expansão do projeto e a possibilidade de ajudar mais mulheres que enfrentam algum tipo de violência.

Ao Jornal da Manhã, Marcos Figueiredo explicou como é feito o acompanhamento das vítimas e reafirmou que o serviço está de portas abertas para acolher o público violentado. 
Embora Pará de Minas tenha registrado apenas dois casos de feminicídio em 2022, Marcos Figueiredo disse que o número de casos de violência contra as mulheres tem crescido bastante, tornando necessário o reforço da proteção e da informação para que as vítimas denunciem os agressores.

Além de atender as situações oriundas do poder Judiciário, caso das mulheres com medidas protetivas, o CREAS também atende demandas que chegam até o órgão, não apenas de mulheres, mas de qualquer pessoa que teve os direitos violados.

Caso o cidadão precise de algum tipo de atendimento, basta procurar o serviço na rua Tamoios, 190, no bairro Providência. O contato também pode ser feito no WhatsApp, no número 37/ 99811-8653. 

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM







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