A Secretaria Municipal de Saúde anunciou a contratação de uma empresa para aplicação do fumacê em Pará de Minas. A iniciativa tem a finalidade de reforçar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue e chikungunya.
O Município investirá cerca de R$ 1 milhão para a prestação do serviço, cuja previsão é iniciar já neste mês de maio. Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o secretário Wagner Magesty afirmou que a prefeitura teve de assumir uma responsabilidade que é do Estado, pois é a Federação quem deve abastecer os municípios com o inseticida após recebê-los do Ministério da Saúde.
Pará de Minas até recebeu a substância, mas, segundo Magesty, a quantidade não era suficiente para durar um dia:
O fumacê, tecnicamente chamado de aplicação espacial a ultra baixo volume (UBV), é uma estratégia para combater o vetor da dengue já na fase adulta. Ele consiste num inseticida com combinação de duas moléculas e solventes.
Segundo o Ministério da Saúde, por ser uma técnica de aplicação a UBV a frio, não há a formação de nuvem de fumaça por não haver a queima de óleo mineral no momento da aplicação. Wagner Magesty garantiu que toda cidade será contemplada com o fumacê, podendo, inclusive, ter um ciclo extra de aplicação em algumas regiões:
A ideia de contratar uma empresa para a prestação do serviço partiu de um modelo validado que aconteceu em Lagoa da Prata, município que teve bons resultados a partir da aplicação do fumacê. O secretário de saúde informou que mesmo com essa medida de combate, a rede pública manterá as unidades sentinelas funcionando normalmente, assim como a estrutura já montada nas UBS’s e UPA. Ainda na entrevista ao Jornal da Manhã, Magesty fez um desabafo a respeito da falta de colaboração social no combate ao Aedes aegypti:
As primeiras regiões a receberem o fumacê, assim como a data de início do serviço, ainda serão comunicadas pela Secretaria de Saúde. A expectativa é que isso ocorra já na primeira quinzena de maio.
