A confirmação da primeira morte no Brasil relacionada à varíola dos macacos, acendeu o alerta na saúde. Conforme o JM informou no sábado, o paciente nasceu em Pará de Minas, mas vivia em Belo Horizonte.
Era um homem de 41 anos que já tratava outras doenças, incluindo um câncer, o que agravou seu estado de saúde.
Como a família dele vive em Pará de Minas, no bairro São Cristovão, o corpo foi sepultado aqui, no Cemitério Santo Antônio. O velório foi rápido e ao ar livre, com o caixão fechado e todos os familiares presentes fazendo uso de máscara facial.
A causa do óbito foi choque séptico, agravada pela varíola dos macacos. Esta morte tem significado internacional por ter sido a primeira fora da África. Segundo especialistas, a única maneira de interromper o surto é levando a sério os riscos da doença.
A adoção de medidas necessárias para evitar a transmissão e proteção dos grupos vulneráveis também é indispensável. Alguns infectologistas temem um descontrole da varíola dos macacos nas próximas semanas, quando não será possível mais acompanhar todas as pessoas que tiveram contato com pacientes infectados.
Os casos suspeitos têm aumentado bastante, o que levou o Ministério da Saúde a publicar o protocolo de medidas a serem adotadas pelos municípios. Em Pará de Minas, conforme o JM já noticiou em entrevista com o secretário Wagner Magesty, toda a rede de saúde já recebeu instruções para a eventualidade de atende algum paciente com suspeita da doença.
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