Adquirido no segundo semestre do ano passado pela Secretaria Municipal de Saúde e já instalado no AME, o aparelho que realiza exames de colonoscopia e endoscopia ainda não entrou em funcionamento na rede pública de Pará de Minas.
O equipamento foi comprado depois de um requerimento do vereador Carlos Lázaro, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal. O investimento foi de quase R$ 400 mil, verba de emenda parlamentar do deputado Federal, Diego Andrade.
Mas ele está guardado em uma sala no segundo andar do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), situação que tem gerado reclamações por parte dos pacientes que precisam dos exames.
Maria José Batista, moradora do bairro Santo Antônio, é um exemplo. Ela precisa realizar a colonoscopia pela suspeita de um câncer de cólon e procurou o Jornal da Manhã para cobrar explicações do Município.
O secretário de Saúde, Wagner Magesty, explicou o motivo para o atraso na ativação do aparelho. É que os insumos para o funcionamento dele de maneira efetiva ainda não chegaram. Contudo, Magesty disse que os pacientes que dependem do serviço não estão sendo prejudicados, uma vez que o atendimento acontece em outras unidades.
Magesty também deu uma explicação sobre os critérios dos pedidos de exames na rede pública para os pacientes que saem da rede particular. Eles devem seguir um protocolo de atendimento antes de ter acesso ao serviço desejado, seja na colonoscopia ou em qualquer outro exame ofertado.
Segundo números apresentados pelo secretário de Saúde, a rede pública de Pará de Minas apresenta uma demanda média de 52 colonoscopias por mês, sendo que mais de 90% dos exames são custeados pelo Município e o restante por verbas da União e do Estado.
