Ansiedade foi eleita a palavra do ano de 2024. Segundo a nona edição da pesquisa conduzida pela CAUSE, em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA e PiniOn, o termo liderou com 22% das menções.
A escolha dela está ligada às pressões do cotidiano moderno, assim como ao impacto das redes sociais e ao ritmo acelerado das mudanças que geram um ambiente de sobrecarga emocional e mental.
A sensação constante de que estamos sempre atrasados e precisando responder prontamente as demandas, gera um desgaste mental em decorrência das expectativas de como o outro deveria corresponder.
E a situação vai se complicando, porque o novo ano mal começou e muitas pessoas já se mostram ansiosas. O psicólogo João Paulo Moreira tem recebido pacientes desorientados em seu consultório e confirma o crescimento de casos de ansiedade na cidade:
A pessoa com ansiedade tem a tendência de ver o futuro de forma negativa, além de apresentar preocupação excessiva com a opinião alheia e intolerância a frustrações comuns da vida cotidiana. Mas a ansiedade também gera prejuízos físicos e sociais:
Além de procurar ajuda psicológica, uma das principais dicas para se evitar a ansiedade e estar em paz consigo mesmo é manter o pé no chão e não criar expectativas muito além da realidade.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior número de pessoas ansiosas. Segundo dados oficiais, 9,3% da população sofrem desse transtorno.