No momento em que Minas Gerais registra o platô nos casos de infecção do novo coronavírus, a preocupação sobre a contaminação só aumenta. Em Pará de Minas, a população segue apreensiva e na expectativa desse período passar o mais rápido possível e sem maiores problemas.
Quem está na linha de frente do combate ao vírus sabe que cada dia é um desafio diferente e é preciso conciliar o medo da infecção com a pressão no atendimento das pessoas para salvar vidas.
O receio também é grande entre profissionais que trabalham nos cemitérios. Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde elaborou um protocolo de segurança para esses trabalhadores.
A cada sepultamento de uma pessoa que morreu com suspeita de Covid-19 a apreensão toma conta dos profissionais, sem falar que eles também ficam muito sensibilizados com a situação.
Em Pará de Minas, o coveiro Pedro Campos, que trabalha no Cemitério Santo Antônio há nove meses, já participou de seis sepultamentos assim. Ele usa todos os equipamentos de proteção individual que foram cedidos pela prefeitura, mas não esconde o medo pela doença.
Pedro Campos, assim como o mundo inteiro, está na expectativa da liberação de uma vacina eficaz contra a doença para que as coisas possam voltar ao normal e que esse medo não mais faça parte da rotina dos trabalhadores.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
