José Victor Miranda, 30 anos, membro da torcida Máfia Azul, foi retirado à força e foi espancado por integrantes da Mancha Alviverde (antiga Mancha Verde). A informação é de um tio da vítima, que morava em Sete Lagoas. A emboscada ocorreu no KM 65 da rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, em São Paulo. Outros 17 torcedores, todos do Cruzeiro, ficaram feridos, por volta das 5 horas da manhã de domingo (27).
José Victor Miranda, 30 anos, era motoboy em Sete Lagoas e tinha um filho de 12 anos. A paixão dele pelo Cruzeiro era muito forte. Ele foi assistir ao jogo do Cruzeiro contra o Atlético do Paraná na noite do sábado (26) e retornava pra casa. Amigo de José Victor, Caique Campelo revelou que pegaram a vítima dentro do ônibus, bateram nele, tiraram a roupa dele.
Ele morreu por causa das pancadas e por conta das queimaduras também, já que queimou o corpo também. O torcedor chegou a ser socorrido, mas não resistiu. A emboscada será investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público de São Paulo. Um integrante da torcida organizada Máfia Azul, do Cruzeiro, que estava foragido, foi preso no Paraná.
O homem, que não teve a idade divulgada, estava em um carro que fez a escolta aos ônibus da torcida mineira. Conforme a corporação, o indivíduo é suspeito de envolvimento em outra emboscada, promovida pela organizada do Cruzeiro contra atleticanos, em julho deste ano, no bairro Jardim Industrial, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
E esse seria o motivo da emboscada que matou o cruzeirense, ou seja, vingança. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou que vai acompanhar as investigações da Polícia Civil para identificar e responsabilizar os torcedores do Palmeiras investigados pela morte ferimentos nos torcedores do Cruzeiro.
Segundo o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, chefe do MP estadual, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Promotoria, vai investigar torcidas que agem como "facções criminosas".
Foto: Reprodução Redes Sociais