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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Polícia Militar garante punição se ficar provado que policial assediou jovem do bairro São Luiz

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A conduta de um policial de Pará de Minas, em relação a uma denúncia de importunação de sossego, tem ganhado muita repercussão na cidade. O caso foi compartilhado nas redes sociais pela jovem que se sentiu desrespeitada com o comportamento do militar. 

Tudo começou na madrugada da última sexta-feira, dia 6. Amanda Moreira Campos, gestora de Segurança Operacional e moradora da rua Ignésia Moreira, no bairro São Luiz, não conseguia dormir por causa do barulho vindo de um bar.

Incomodada, ela entrou em contato com a 19ª Cia, pelo 190, para denunciar o fato. O policial solicitou alguns dados, como nome e endereço, e disse que enviaria uma viatura até o local. Na madrugada seguinte a situação se repetiu e como o barulho do estabelecimento incomodou, a jovem voltou a ligar para a PM.

Desta vez, outro policial atendeu ao chamado e solicitou mais informações dela. Segundo Amanda, o militar até chegou a dizer que a denúncia por si só não resolveria o problema:

E para surpresa de Amanda o policial militar, que não se identificou, foi além. Na segunda-feira, dia 9, ela recebeu mensagens no WhatsApp de um número que dizia ser o mesmo PM que a atendeu na sexta. 
Ele perguntou se Amanda tinha conseguido resolver o problema, mas a conversa não terminou aí, deixando a jovem revoltada. 

Amanda Campos, que tem mais de 24 mil seguidores em seu perfil no Instagram, decidiu expor a situação, inclusive, mostrando os prints da conversa com o policial. Falando ao Jornal da Manhã ela justificou a iniciativa:

As postagens feitas nos stories tiveram milhares de visualizações e Amanda recebeu mensagens de outras mulheres que passaram por situações desagradáveis com policiais militares. Um dos casos chamou mais atenção.

O comando da 19ª Cia já determinou a apuração dos fatos, segundo informou ao JM o Capitão Pedro Henrique Tafuri. Ele disse, inclusive, que a portaria autorizando a abertura de um processo administrativo já foi publicada. 
Segundo o Capitão Tafuri, a PM está investigando a situação mesmo sem ter sido procurada pela jovem.

O comando da 19ª esperava uma manifestação por escrito de Amanda ou então do advogado dela, o que não aconteceu. 
Se ficar comprovada a má conduta do policial ele será punido, de acordo com o regimento interno da Polícia Militar. Quanto à denúncia de assédio, feita por outra jovem que foi revistada por um policial e o mesmo pediu que ela levantasse a blusa, o Capitão Tafuri deu a seguinte explicação.

A PM faz esta solicitação na ausência de uma policial na blitz. Sempre que uma mulher acompanha a revista feminina, ela mesma se encarrega de revistar a pessoa. Ocorre que, na maioria das vezes, as blitz são feitas somente por policiais do sexo masculino e para não tocar nas mulheres revistadas é que eles solicitam das mesmas que levantem parte da blusa para facilitar a inspeção de que não estão portando armas ou objetos ilícitos.

Fotos: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM e Arquivo Pessoal






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