As praças de pedágio das BR’s 262 e 153, que tiveram as tarifas reajustadas, enfrentaram momentos de muita tensão ontem. O aumento passou a valer no domingo, mas como o movimente é fraco aos fins de semana o impacto demorou a chegar aos condutores de veículos.
No pedágio entre Pará de Minas e Florestal a segunda-feira também foi tensa. Muitos foram pegos de surpresa e para os desavisados, com dinheiro contado no bolso, o jeito foi recorrer a algum motorista próximo.
A revolta diante dos índices expressivos também foi grande. Teve momentos de tensão, com ameaça de alguns condutores em fazer uma quebradeira na praça de pedágio.
Os protestos se arrastaram ao longo do dia vindos, principalmente, daqueles que viajam diariamente. O reajuste foi concedido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para repor as perdas inflacionárias dos últimos anos.
Os valores entre uma praça de pedágio e outra são diferentes. Na divisa de Florestal, por exemplo, as tarifas passaram a custar R$3,20 para motocicleta, R$6,40 para automóvel, R$12,80 para caminhão e ônibus e R$6,40 de eixo adicional comercial.
Para algumas categorias o reajuste médio foi de 144% e outras entre 92% e 28%. O último aumento aconteceu em fevereiro.
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