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Rede pública de saúde deve disponibilizar em breve os novos medicamentos para tratamento do HIV

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Os novos medicamentos de dose única diária para tratamento do HIV podem chegar em breve na rede pública de saúde de Pará de Minas. 

Chamado de Dovato, o remédio combina dois antirretrovirais já disponibilizados no SUS e utilizados no tratamento contra o vírus. A diferença é que agora os pacientes poderão tomar um único comprimido por dia.

A primeira remessa distribuída pelo Ministério da Saúde aos estados contou com mais de 5 milhões de unidades. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Pará de Minas não possui uma Unidade Dispensadora de Medicamentos, responsável pela distribuição dos antirretrovirais. 

Os pacientes daqui são atendidos pelo SAE (Serviço de Atenção Especializada) de Divinópolis, que envia os medicamentos nominalmente. Segundo o órgão, a remessa do novo remédio deve chegar ainda em janeiro, e as unidades serão distribuídas para os municípios. 

Com a novidade na rede pública, o governo espera maior adesão do tratamento contra a Aids e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos pacientes infectados com o vírus.

Somente o medicamento, contudo, não é o suficiente. A infectologista Ana Carolina D’Ettorres destaca a importância de outros hábitos, como alimentação equilibrada e atividade física, na eficácia do tratamento.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, o acesso ao Dovato será de maneira gradual e contínua. Primeiramente, o medicamento precisa ser prescrito para o tratamento completo em pessoas com mais de 12 anos e a partir de 40 kg.

Além disso, o paciente deverá atender a outros requisitos para mudar a medicação, como ter a partir de 50 anos de idade; adesão regular ao tratamento; carga viral menor que 50 cópias no último exame; e ter iniciado a terapia até 30 de novembro de 2023. 

No ano passado, 15 pessoas foram infectadas com o HIV em Pará de Minas, segundo dados da Vigilância Epidemiológica Estadual. O número é maior que o registrado em 2022, quando foram notificados 11 pacientes. 

Vale lembrar que esses são casos notificados na rede de saúde, porém, a quantidade de pessoas infectadas pode ser maior, já que existe a subnotificação, quando o cidadão está com o vírus, mas não procura o atendimento. 

Foto Ilustrativa: Reprodução pixabay.com






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