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Fim do auxílio emergencial poderá levar os brasileiros à desigualdade de volta ao patamar dos anos 80

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Uma notícia preocupante: segundo pesquisa do sociólogo Rogério Barbosa, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o fim do auxílio emergencial pode levar a desigualdade no país de volta ao patamar dos anos 1980. 

Isto porque o índice de pobreza, que é a situação de quem recebe até um terço do salário mínimo (hoje, no valor de R$ 348), caiu de 18,7% em 2019 para 11% em setembro de 2020. Caso o auxílio emergencial chegue ao fim, esse indicador poderá subir e chegar a 24%. 

A renda média dos brasileiros, com o pagamento do auxílio emergencial e o benefício para quem teve o salário reduzido ou o contrato suspenso, foi de R$1.321 no mês de setembro. Caso o governo federal acabe com os benefícios, essa renda passará a ser no valor de R$1.187.

O sociólogo Rogério Barbosa ressalta em sua pesquisa que, caso o auxílio emergencial chegue ao fim neste momento em que a economia brasileira ainda não está plenamente recuperada, além do desemprego que atinge a população, a desigualdade no Brasil pode voltar ao patamar dos anos 80.

Ele calcula que a informalidade, que já está em torno de 40%, poderá atingir mais da metade dos brasileiros e, neste cenário, um quarto da população pode ficar na pobreza. Lembrando que no mês de novembro Paulo Guedes, ministro da Economia, confirmou que poderá haver uma prorrogação do auxílio emergencial, caso aconteça a segunda onda de Covid-19. 

Foto: Caixa Econômica Federal/Divulgação






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