Após semanas de estabilização, várias cidades mineiras vivem o aumento da taxa de transmissão do novo coronavírus. Esta também é a realidade de Pará de Minas e a situação está preocupando muito as autoridades de saúde.
Os médicos são unânimes em afirmar que o momento não é de relaxar. O distanciamento precisa ser de pelo menos um metro e a higienização das mãos deve ser constante, assim como o uso de máscara.
O ideal mesmo seria que todos ficassem em isolamento social, mas como isso não é possível a recomendação é que as pessoas evitem, pelo menos, as saídas desnecessárias.
O número de casos em Pará de Minas continua subindo diariamente e essa realidade perigosa vai levar o Comitê de Prevenção à Covid-19 a se reunir novamente. O encontro dos representantes já tem até data – 30 de novembro.
A informação vem do procurador jurídico do município, Hernando Fernandes da Silva. Ele também confirmou ao JM que a fiscalização ao cumprimento das medidas sanitárias foi intensificada nesta semana:
Hernando não descarta um recuo na flexibilização econômica de Pará de Minas, se a população continuar banalizando a doença:
O infectologista Carlos Starling, que integra o Comitê de Combate à Covid em Belo Horizonte, dá uma dimensão do risco que todos estamos correndo. Segundo ele, nem saímos da primeira onda e está vindo outra. De acordo com o especialista, de cada seis pessoas que se internam em estado grave, uma vai morrer.
É uma bola de neve que tem que ser evitada, senão o Natal que vem por aí poderá ser o último para muitas pessoas. E chegou a 900 o número de testes positivos da Covid-19 em Pará de Minas. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde e também confirmam que 848 vítimas da doença já estão recuperadas.
Já os acompanhamentos domiciliares se mantém em 24, mesmo número de óbitos registrados no município. Quatro pessoas permanecem hospitalizadas.
Fotos: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação e Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM