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Por que a Prefeitura de Pará de Minas não recolhe animais mortos nas residências? Populares questionam

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O descarte de animais domésticos mortos se tornou ponto de debates em Pará de Minas. O caso ganhou repercussão após o desabafo da paraminense Naiara Cristina dos Santos, que usou seu perfil nas redes sociais para questionar a falta da prestação do serviço por parte do poder público.

Na quarta-feira da última semana, a cadela de Naiara, que já estava idosa, faleceu, e ela entrou em contato com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para solicitar o recolhimento do corpo do animal. Mas a tutora foi informada que o órgão não realiza esse tipo de serviço, e que era dela a responsabilidade pelo enterro do pet.

Diante do posicionamento, Naiara ficou sem saber o que fazer e usou a internet na tentativa de encontrar uma solução e desabafar. Falando ao Jornal da Manhã, ela disse que ficou surpresa com a negativa do órgão público, alegando que há poucos anos esse recolhimento acontecia de maneira eficaz:
Nas redes sociais, Naiara foi orientada por alguns usuários sobre contratar o recolhimento por clínicas veterinárias. Segundo ela, era uma opção viável, mas o serviço não é gratuito e ela não sabia onde os corpos seriam destinados: 
Depois de horas de angústia e sem saber o que fazer, Naiara contou com a ajuda de um vereador, cujo nome ela não divulgou, e conseguiu ser contemplada com o recolhimento por parte do poder público. Ela, no entanto, fez questão de publicitar o seu a fim de que as autoridades revejam a política de recolhimento.

O Jornal da Manhã entrou em contato com o CCZ, e o órgão informou que o serviço é realizado pela Secretaria Municipal de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente. A pasta, por sua vez, informou que faz o recolhimento apenas de animais sem tutores, ou seja, animais de rua que são encontrados mortos em vias públicas.

No entendimento da secretaria, o animal é de responsabilidade do tutor com ou sem vida.  Neste caso, a orientação que o órgão passa é procurar as clínicas veterinárias. 
Nossa reportagem apurou que não há uma política padrão de recolhimento dessas clínicas, mas a maioria faz o recolhimento, emite uma guia de Movimentação de Resíduo (MTR) e encaminha o corpo até o aterro sanitário, na BR-352, na rodovia Pará-Pitangui. A taxa da guia é de R$ 70,00, e algumas clínicas também cobram a taxa do motorista.

Foto Ilustrativa: Reprodução pixabay.com







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